Fortuna Literária - Cesar Poletto

Poetizar é exteriorizar, é exaltar o belo, e, acima de tudo, embriagar-se com a vida.

Textos

A PAZ QUE PERQUIRIMOS
Deve ser o mel que da boca exsuda
A amainar manhãs com puro desejo
Que ensejo o meu à boca muda
Fez-me primo da Vera... e o pejo.

Oh! Resquício livre – sol em prosa –
Trouxe rara lua plácida no vão estalo
Se apregoa a vida, indócil ira goza
No brumado rosa, inda fosse ao ralo.

Parece imensa foice, a rinha breve
Cai ao mar, esgota-se, mira o “oi”
Holocausto brando que se atreve
No lume, a corja falha – e se foi.

Dera tal paz prescrita por deuses
Reinasse hoje, sempre e às vezes.
Cesar Poletto
Enviado por Cesar Poletto em 20/08/2009
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