![]()
Assim Seja
A valer, a poesia toca o fundo
Invade as artérias, cede em barrancos Brota das angústias enoveladas com amplitude Absorve a extinta e inegável arte. No afã de uma manhã indúbia Ou na certeza de uma noite esplendorosa A poesia se enriquece Acomoda-se na sinceridade Para explodir em luxúrias como gases nobres. Esvai-se em ternuras mais tênues Que as de outrora E confirma a excelência. A chave única do segredo gordo Um farol aceso a judiar das velhas Que as Zélias ou Marias não mais Se surpreenderiam Se injetassem o prefácio de lavadelas Em suas vísceras cépticas.
Cesar Poletto
Enviado por Cesar Poletto em 17/06/2006
Copyright © 2006. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
|