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RENASCER E SORVER A ESSÊNCIA
O caos a prevalecer
A rosa que não cantava, murchou de vez Ao revés do lume, o sopro - ressequido e atípico – Soaram cinzas de nuanças tal Que o verde vale vil dilapidou-se. Ora, ora No estribilho ardente duma caixa inteira Fez-se a vida, incólume à desordem Subiu à taipa mais doce, ó leda ida! Retornou ao ponto intenso de mudez aguda E o silêncio emprenhou. Em meio a tudo O que lhe diz respeito são coisinhas Navegar por si e arfar Sapecar o socorro na têmpora da lua E buscar o brinde à primazia do sol Incondicional e deliberadamente. Que modo sábio de renascer e de sorver a essência!
Cesar Poletto
Enviado por Cesar Poletto em 05/06/2010
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