Fortuna Literária - Cesar Poletto

Poetizar é exteriorizar, é exaltar o belo, e, acima de tudo, embriagar-se com a vida.

Textos

UM GOSTO, UM GESTO, A TAL PICARDIA
O dolo
Tal pecinha solta no perigalho
E o ardor.

Rangendo e umedecendo a alma com choro salgado
Reticências
Pesadas e desaforadas formas de subentender a essência.

Que essência?
Dura farpa, algo de tudo
Um calabouço.

Novidades nas primas passadas
Almoço do fleimão em torno do nada
Navegando e arfando pelos céus.

Calamidade e sopro vazio... algoz do cio
A pura e leda data a preencher o calendário
Pois, sem ela, não faria sentido.

Busco o sentido, a eloqüência mórbida do silêncio
Que me aquece as ventas
Senhoras briguentas e arruaceiras.

Às vezes, sou capacho de mim
Noutras estou tangendo coisas indóceis
Mas, paro não... Paro não!
Cesar Poletto
Enviado por Cesar Poletto em 03/07/2010
Alterado em 05/07/2010
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