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Túmulo das Horas
Introspectivos e afoitos
Vão os sentimentos Na ladeira letárgica Donde encerra a magia Prestimosa e namoradeira. Às fartas, falam das praças Levam nozes em alforjes O medo do norte Quedo e sangrento Não há água, só ungüento. Paira no ar, lúdica câmara Arfando a nau em ermo mar Distante de tudo, longe a soar Campainhas colhem-na crua Louca em estar. O entorno tórrido do frio chá Debanda vida e pesar Põe-se a gozar Com gérbera nas narinas Tudo a findar.
Cesar Poletto
Enviado por Cesar Poletto em 10/09/2006
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