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Sonho de Pedra
Na colcha da manhã
Risos e apelos Sem sombras ou máculas Éramos dois. Sentados e ledos Precioso sentir Reluziam em nossas íris O pulsar e o ouvir. Promessa de encontro ao porvir Água rasgada, incandescente Algo a gorjear, nós a brincar Éramos mais. Sabíamos do pólen da juventude Concatenávamos idéias e paródias Parentesco amigo, pimenta Fogo nos corpos insanos, sadios. Ó imensidão Trazes de lá o recomeço Só não anexe à amarelecida página [o inferno abrir-nos-á sua porta] Nosso constante pensar... E o penar!
Cesar Poletto
Enviado por Cesar Poletto em 22/09/2006
Alterado em 22/09/2006 Copyright © 2006. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
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