Fortuna Literária - Cesar Poletto

Poetizar é exteriorizar, é exaltar o belo, e, acima de tudo, embriagar-se com a vida.

Textos

Bodas de Elefante
Que da rampa do amor parte
Já dor da era em lume
Desejo, luxúria, enfarte
Rosca, recheio... Tapume.

Porque da jarda do amor tarda
Em que, por tudo, resume
À demora da luz que arda
Subtrai prolífico estrume.

Paz à ufa, lesada certeira
Meiga prata e nobre verso
Ponta, enviesada maneira
Sentimento, zomol disperso.

Lareira, ex-brasa em resquício
Clareira, pata e imediato vício.
Cesar Poletto
Enviado por Cesar Poletto em 28/04/2007
Alterado em 28/04/2007
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.


Comentários

Site do Escritor criado por Recanto das Letras