Fortuna Literária - Cesar Poletto

Poetizar é exteriorizar, é exaltar o belo, e, acima de tudo, embriagar-se com a vida.

Textos

POR SER MEU, MAIS UM DEVANEIO
E as notas que assumo
Tão ledas, tão delas.

Suportaste o ódio, tais apelos
O insosso jeito à espreita.

Hão floridas azinhagas
Cruzaste o pólen dourado
Ao pé da meia luz
Ao jocoso e tenebroso adeus.

Quem me entendes? (tu?)
Não creio!

As sépalas a sangrar o mel
Teu céu engalanado e pouco cais a perquirir
- relva variegada.

O mesmo imenso vezo intenso assaz exsudado
Da rota e pútrida artéria
A derramar féis nitrificados de doçura
De beatitude e de amor.
Cesar Poletto
Enviado por Cesar Poletto em 22/04/2015
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