Fortuna Literária - Cesar Poletto

Poetizar é exteriorizar, é exaltar o belo, e, acima de tudo, embriagar-se com a vida.

Textos

MAIS PURO NÃO VERÁS!
Silente e febril
Tece teias tenras totalmente tensas
De amplidão
De amor escorrendo pelas veias
Todas as recorrentes notas hão de me acompanhar
No par de valsa, ao pé da lira.

Sentimentos audazes, rompedores
Aleitamento nutritivo
No altar dos olhos, entre a brisa e o teu suspiro
Não ligo pro mundo, não digo absolutamente nada!

Apenas escuto a sua voz, o teu silêncio
Nos interlúdios mais conexos
Em que minh'alma se apega e rola ribanceira à tona.

Na autarquia do verso, na fidalguia das tardes épicas
Nas lembranças e nas sequelas lívidas do teu amor.

Sempre a parte frágil, nunca tão assíduo
Envolvente, casto, paradisíaco
Não se pode conter, não devo me abster
Do toque acetinado do teu ser.

Como quis a lua aos quatorze tomos
Como fazem os átimos desde então
Lapidando meus dias de pureza e de fervor
Aliterando, reinando com rubra capa
Majestade suprema, premissa em meu viver.
Cesar Poletto
Enviado por Cesar Poletto em 03/07/2015
Alterado em 04/07/2015
Copyright © 2015. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.


Comentários

Site do Escritor criado por Recanto das Letras