Fortuna Literária - Cesar Poletto

Poetizar é exteriorizar, é exaltar o belo, e, acima de tudo, embriagar-se com a vida.

Textos

O COITO TANGENCIA A POLIDEZ
A saltar
Às escoradas do mofo
Pejo perante o pejo.

Três olhos do aceite a me fitarem
Confitado, convite ao coito.

Ensolarado dia de lábaro azul
Capacitando, a claudicar.

Ao apelo rijo dum coxo verso
Em verbo, prosa e ranhuras
Na tecelagem do Bombix.

Um adendo ao trôpego instar
À letargia, bromélia sísmica de marulho e rouquidão.

Léguas, milharais e sequidão
Peso morto
Pretérito, polidez e superação.

Hão nas vestes à véspera da estrela mor.

Consciente, revelado, auspicioso, castíssimo
Se fosse eu o ninho, talvez o perigalho
Se fossem o bálsamo, a cicuta e o rejeito.

Os que me tomam, compreendem?
Cesar Poletto
Enviado por Cesar Poletto em 06/07/2016
Alterado em 06/07/2016
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