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SACUDIDELA
Entopetado, silente e febril
Decai o século de almiscarado verso Donde urgem o tempo e a lima A emoldurar o futuro de campainhas trinadas. Olha a esquina devota do ateu! Mero sadismo, enxame de vespas. Segue sapiente sopro sôfrego E treme! Mostra mesma mula marchada E clama! A alta serrapilheira onde o nei nei vem brincar Rechaçando o ódio, debalde a ojeriza. Quisera estar no mar com minhas guelras salgadas Ao pé dum cetáceo esguio e curioso Recoberto por um manto azul, célere e eterno.
Cesar Poletto
Enviado por Cesar Poletto em 17/01/2019
Alterado em 17/01/2019 Copyright © 2019. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
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