Fortuna Literária - Cesar Poletto

Poetizar é exteriorizar, é exaltar o belo, e, acima de tudo, embriagar-se com a vida.

Textos

TÃO POUCOS AMORES!
Escapismo
Sempre quando o astro desmaiava
Veredas, sonhos em página solta.

Donde guincha morcego obeso
Tal e brutal desprezo
Avesso!

Um qualquer lambe a porta de entrada
À mesa:
Canapés de fígado humano
Desajeitado, ingiro-os
Na Odisséia elíptica e fracassada
Gira a pomba oca, silente e mal tratada.

É o egocentrismo do proletariado
A injúria ao cerebelo fraco - já olvidado
A amolgar e a salpicar
Odes, odores, ódios e mentiras.
Cesar Poletto
Enviado por Cesar Poletto em 15/12/2022
Alterado em 15/12/2022
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